Não é mera coincidência que um dos símbolos mais representativos dos Estados Unidos seja uma águia. Ave de rapina.
Com o imperialismo estadunidense
espalhado pelo mundo, bilhões de pessoas e dezenas de países são tragados pela
voracidade e apetite pantagruélicos, tornando secularmente reféns os sonhos e
esperanças de países atados aos interesses e desígnios do parasita global.
Dotado de armamentos (bélicos e financeiros) cujas potências podem aniquilar o
planeta dezenas de vezes.
O consumismo desbragado
e em larga escala na pátria do capitalismo é financiado pela manutenção da
miséria e trabalhos aviltados e análogos à condição de escravidão para permitir
um modo de vida inconsequente, antiecológico e insustentável.
A única forma de
viabilizar a continuidade do disparate, incensado por midiotas como “exemplaridade”, é eternizar condições medievais de
trabalho e de vida de bilhões de seres humanos, com o agravante de fomentar e
ter como corolário a ampliação da sujeição às mais ignóbeis formas de
precariedade e desassistência num planeta dotado de tecnologia para extirpar,
caso os critérios fossem a justiça e a equanimidade, quaisquer resquícios de
fome e doenças que há muito tempo deveriam ser extintas.
Como exemplo,
verificamos as inúmeras guerras motivadas por interesses econômicos (e
mascaradas como religiosas, étnicas etc.) promovidas pelos EUA. Reservas
petrolíferas alheias são apropriadas sem pudor. Em nome da “segurança mundial”.
Como a prometida paz não é alcançada, novas guerras se iniciam para cumprir “definitivamente”
o compromisso anterior. E assim toca a orquestra a armadilha repetida ad nauseam.
Convenhamos que rapinar
o mundo é mais barato do que trabalhar para ter aquilo de que se necessita. É
módico fazer bloqueio de mais de 50 anos a Cuba e receber (sem quaisquer
investimentos em educação e saúde) médicos, engenheiros e geneticistas formados
na ilha para “serem livres em Miami”. Profissionais dos mais diversos setores,
de latitudes e longitudes tão díspares do planeta, são seduzidos com a
ladainha. A cantilena e a pirataria são rebatizadas de “luta pela liberdade e
dos valores da livre iniciativa”.
Trabalhadores
qualificados, prontos para o serviço. Uma pechincha!
É uma ninharia
estimular a evasão de cérebros em outros países e trazê-los para os EUA sem que
se tenha erguido uma pré-escola, uma escola fundamental ou de ensino médio.
Sequer uma de ensino superior e suas especializações, mestrados e doutorados.
Sistematicamente roubar
o esforço e se aproveitar das fragilidades alheias, de seus recursos (materiais
e humanos) e ainda apresentar como obra benemérita o conjunto da extorsão
parece ser o roteiro apreciado por sucessivos governos do império, cujo filme entediante
e repetido ao longo de décadas supõe a “naturalidade” de tal processo
histórico.
Mudanças
Recentemente, o Brasil
e outros países começaram a demonstrar ao mundo que é uma situação inadmissível.
A Petrobras não tornou-se Petrobrax (como desejavam demotucanos, sequiosos de entregar à Chevron (EUA) a gigante brasileira e as reservas trilionárias do Pré-Sal).
Nosso passaporte e
garantia de um futuro promissor e de dignidade seriam trocados na bacia das
almas, por menos de trinta moedas, caso o povo brasileiro tivesse mantido no
poder a coalizão conservadora (PSDB, DEM, PPS e congêneres) que quebrou o país
três vezes, levando-o à humilhação de se rastejar para pedir esmolas ao FMI,
cuja contrapartida foi a privatização selvagem e criminosa efetuada pelos
porta-vozes de endinheirados em postos de comando do poder governamental.
O Brasil não quer mais
racionamento de energia (governos FHC) e trensalão (bilhões em propinas, trens
sucateados, malha metroferroviária pequeníssima para as dimensões de São Paulo,
filas e problemas enormes e frequentes), impunidade e trocas de gavetas no
Ministério Público, máfias (do ISS, do IPTU, dos Sanguessugas etc.).
Basta de seletividade
de Joaquins Barbosas e Gilmares Mendes e seus showzinhos de barbaridades e afrontas à Constituição, malabarismos, arbitrariedades
e habeas corpus produzidos em série
para livrar o “médico” Roger Abdelmasin, o banqueiro Daniel Dantas e outros “colarinhos
brancos”.
Chega de pagar juros
estratosféricos porque rola-bostas martelam na Rede Globo, na Folha, no Estadão
e na Veja que “o mundo vai acabar” caso não sejam atendidas as chantagens de
rentistas parasitários que escorcham sem limites o trabalho e o sangue do povo
brasileiro.
Pelo fim do oligopólio
da mídia e de seu receituário de “fazer a lição de casa”, ou seja, entregar tudo
aos barões nacionais e estrangeiros.
Vamos em 2014, mais uma
vez, avançar e afastar pelo poder do voto esses pregadores do caos e seus
vaticínios apocalípticos.
“O mundo vai acabar!”,
dizem os visionários do porvir.
É verdade! Mas será o mundo do medo, da
desesperança que será soterrado pela alegria e a coragem dos brasileiros que se
livrarão dos representantes do atraso.
Queremos
mais:
Mais Médicos;
Minha casa, Minha Vida;
Aumento real do salário
mínimo;
Lei de meios
(democratização da mídia);
Imposto sobre grandes
fortunas (distribuição e desconcentração de rendas);
Educação e saúde de
qualidade;
Oportunidades para
todos.
E muito mais
humanização e consciência política.
Confira também:
Desagravo
A
Secom e o desassossego da mídia - Por: Saul Leblon
Salmo
da Rede Globo: do golpe de 1964 até sempre. O golpe é o meu guia, nada me
faltará
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do assédio: Capitalismo para principiantes
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Mercenários
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