Agenda mínima de mudanças
1. Tarifa Zero
Não é para reduzir em R$ 0,20.
É para zerar!
Tarifa Zero.
Quem se beneficia do sistema de
transportes?
Empresários, comerciantes e
industriais. Ou seja, a classe dominante.
É justo que esta pague por aquilo que
usufrui.
Mas com um serviço de qualidade e não
com a compressão das pessoas em ônibus e trens, as “latas de sardinhas”.
Exige fontes de financiamento
permanentes.
Por exemplo, aumento considerável do IPTU
para custear a proposta.
Encontraremos vontade política para
implementar esse tributo progressivo sobre a renda?
2. Regulação da mídia - Lei de meios
Imprensa oligárquica procura dar aos protestos
um rumo de acordo com seus interesses. A mesma classe dominante que
historicamente arquitetou e executou golpes no Brasil contra os brasileiros (1932,
1954, 1964...).
No Brasil, a mídia é concentrada (está
nas mãos de 6 famílias) e há a propriedade cruzada (quem é dono de jornal tem
TV e rádio também).
Exige democratizar a mídia para
multiplicar os espaços e a possibilidade de intervenção.
Para ser levada adiante, a proposta
implica afrontar o domínio ditatorial das oligarquias das comunicações.
A burguesia midiática aceitará a
democracia?
Os setores populares têm força para
cumprir esse requisito fundamental na democratização das mídias?
3. O movimento é progressista e imune à direitização?
O aparelho midiático e o ideário
conservador buscam enquadrar o movimento. Datenas, Jabores, Pondés e Bonners
tropeçam em suas negativas e fabricam sem mudar a gravata novas versões sobre a
“virtude” dos jovens e de seus “anseios de mudança”.
Uma coisa é um movimento com
infinidades de propostas difusas que não abalam o senso comum.
Ser a favor da lei da gravidade não incomoda
ninguém.
Outra coisa é o instante seguinte do
compasso da história em que se cobram a conta de propostas. Principalmente
daquelas em que a unanimidade se ausenta e começa a ranger o motor da luta de
classes.
Sim. Porque não se produzem alterações
substanciais sem reclamações e de forma indolor.
Indignados sabem que a justeza de suas
ideias redunda em transformações profundas na sociedade brasileira.
“Derrubar barreiras entre ricos e
pobres” é lido em uma cartolina nas ruas da cidade.
Como é realizado isso concretamente?
Com distribuição de renda e
transferência dos ônus do processo para as classes dominantes.
Estas ficarão paralisadas e obedientes
à diretiva popular?
As forças populares entregarão a conta
da utopia a frio, sem fricções?
“Lutar por um Brasil com justiça
social, sem desigualdade e com oportunidades iguais para todos e todas”, está
consignado em outro cartaz.
A desgraça, a concentração de renda, a
crueldade das injustiças construídas com denodo e carinho por quinhentos anos
no Brasil pelas classes dominantes nos trouxeram à nossa realidade de exclusão
e de indignidades avassaladoras.
O nome da coisa, para quem ainda não
se deu conta, é capitalismo.
É contra o capitalismo que esfola, humilha
e mata secularmente que a luta deve ser travada.
Reformas radicais na educação, na
saúde, na habitação; fim do latifúndio; socialização dos meios de produção;
nacionalização dos bancos; fim da lei de anistia de torturadores e demais alterações para mudar definitivamente a cara
do Brasil.
O gigante acordou? Revolução? É disso que se trata a luta?
Caso contrário, a montanha parirá um
rato a ser postado no Facebook e similares com entusiasmo, mas sem conexão com a transformação da realidade material.
Leia também:
O coração
e o cérebro da corrupção.
O
significado dos termos esquerda e direita em política
Salmo da
Rede Globo: do golpe de 1964 até sempre. O golpe é o meu guia, nada me faltará
Golpe de
1964 - O apoio da Rede Globo, da Folha de São Paulo, do Estadão (PIG)
Relações
da Folha de S. Paulo com o regime militar
A direita
brasileira, patrocinadora do golpe de 1964 e de suas mazelas, deve indenizar o
povo. PIG, pague por seus crimes!
http://agenorbevilacquasobrinho.blogspot.com/2011/01/direita-brasileira-patrocinadora-do.html
Governador Alckmin não enxerga onda de violência no Estado de São Paulo
Domingueiras - #GovernadorArquiruim
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