A inacreditável história de um povo que pediu para ser escravizado e
foi prontamente atendido pelas suas classes dominantes.
foi prontamente atendido pelas suas classes dominantes.
Ao assumir o controle da sala de aula, a turma do fundão Mein Kampf cravou os cascos sobre a mesa dos mestres, a título de assinatura e registro de posse do comando, e passou a ditar as regras da “Nova Era”.
Inveterados cabuladores de aulas, ocupados em todas as horas com o putsch da cervejaria, os inflamados líderes da rebelião regurgitavam palavras incompreensíveis.
Com
o auxílio de um decodificador, expomos a pauta dos ruminantes, que se resume a “um
processo de despetização amplo e inadiável para evitar” o que eles denominam
como “o Armagedon, o apocalipse iminente”.
Em
primeiro lugar, os iletrados exigem o expurgo de Paulo Freire das escolas
nacionais e internacionais, alegando tratar-se de “uma guerra santa contra o marxismo
cultural mancomunado com cientistas comunistas, cuja ciência contaminada produz
teorias esdrúxulas, que rejeitam a verdade suprema de a Terra ser plana e centro do universo, de o
criacionismo ser a única explicação possível” e outras pérolas olavianas
vomitadas pelo astrólogo que pretende “refutar” Einstein e todo o conhecimento da
humanidade, lançando ao esquecimento filósofos e cientistas que não passarem
pelo seu teste de mobral anauê.
Nesse
sentido, o acéfalo Alex — a referência intelectual (na realidade, anti-intelectualista)
e moral da família tradicional, cristã e purificada pelo óleo de peroba do
manto sagrado da pornografia — credenciou-se para assumir a patrulha ideológica
no Ministério da Educação, emitindo pareceres contrários a quaisquer pesquisas
na pós-graduação que pleitearem bolsas de estudos e se atreverem a sinalizar até
mesmo microscópicas “vermelhices bolivarianas”.
Portanto,
o atestado de “pureza ideológica” estará condicionado à aprovação em meticulosos
exames sob a supervisão da Frota de Adolfinhos,
a empresa encarregada de administrar as Tropas de Assalto e de Choque para
garantir a “Nova Era”, “incinerando livros pútridos do comunismo ateu em
fahrenheit 451, no mínimo”, segundo o edital do Ministério da Salvação
Fascista.
O
Ministério da Família, capitaneado pelo lema “meninos vestem azul, meninas
vestem rosa”, combaterá duramente a "ideologia de gênero", o “kit gay”,
a “mamadeira de piroca” e outras fake news
/ bizarrices inventadas e/ou inspiradas
em Steve Bannon, figura emblemática dos espertossauros.
Como sabemos, é essencial distrair a plateia enquanto ocorre a devastação da Amazônia,
de direitos trabalhistas e sociais, a entrega às multinacionais do patrimônio público
pelos patriotas do estrangeiro e a transformação do país em protetorado
submisso relegado à insignificância.
Segundo
decretos divinos dos sacrossantos dirigentes elogiados pelas hordas de
fanáticos, “o pensamento crítico está terminantemente proibido, visto ser um
disfarce ‘marxista’ para dividir geladeiras e chinelas havaianas dos humildes empreendedores
da fé”. Estes são conhecidos externamente como os que se tornaram magnatas ao fabricar
denominações religiosas e criar “do nada” (riqueza instantânea) seus respectivos impérios financeiros,
cujas fantásticas máquinas de arrecadação de dízimos isentas de taxas e de
impostos torna o negócio altamente atrativo para charlatães e embusteiros de todos os naipes.
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#SequestrodeLula
Sequestro
de Lula é luta de classes.
Sequestro
de Lula chega aos 276 dias.
Moro
beneficiou Bolsonaro, que beneficia Moro.
#LutadeClasses
#LulaLivre
Marielle
e Anderson assassinados em 14/03/2018.
299
dias.
Permanecem
impunes mandantes e executores.
#justiçaburguesa
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Confira:
João de Deus e sua quadrilha - Sabrina Bittencourt
Capeta, fingindo ser Deus, encolhe o salário mínimo
Tolossauros, espertossauros e outras notícias da Idade da Pedra no século XXI
Michelle Bolsonaro, #CadeOQueiroz ?
Al Capone sabe onde está o Queiroz #CadeOQueiroz
Deus pede abrigo na embaixada chinesa e requer naturalização
Toffoli tem uma toga de criptonita
Marco Aurélio manda cumprir a Constituição e Lula deve ser solto #LulaLivre
Rasga Coração: é melhor ler o livro. Por Agenor Bevilacqua Sobrinho
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