Escolinha do PSDB:
como desmanchar a USP com apoio e/ou omissão da imprensa
Ele
Adusp emite Nota sobre eventual desmanche da USP pela Reitoria
Nota da Adusp sobre
eventual desmanche da USP pela
Reitoria
A Diretoria da
Adusp manifesta sua perplexidade e profunda preocupação com a notícia veiculada
em 14/8 pelo jornal Folha de S. Paulo,
segundo a qual a Reitoria da USP tem planos de “adotar programa de demissão
voluntária que abranja 3.000 funcionários”, bem como “incentivar que
professores diminuam as jornadas de trabalho e, com isso, reduzam seus
salários”, e ainda que o Hospital Universitário (HU, em São Paulo) e o Hospital
de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC, em Bauru) “passem para a
administração da Secretaria Estadual da Saúde”.
Caso confirmadas, tais medidas, desatinadas e brutais, encaminhadas a revelia de qualquer discussão prévia com a comunidade universitária, representarão novas e insuportáveis violências contra a USP, perpetradas pela atual gestão, e colocarão em risco a instituição tal como a conhecemos hoje. Seria nada mais nada menos que o início do desmanche da USP.
Nos últimos
dias, outras notícias de enorme gravidade apontavam para a mesma direção. Em
8/8, o Jornal da Cidade, de Bauru,
informava: “A Universidade de São Paulo
(USP) doou o novo prédio do Centrinho [HRAC] para o governo estadual … A
notícia foi dada ontem pelo deputado Pedro Tobias (PSDB), que há tempos discute
com a USP e o governo o uso daquele hospital”. Ao mesmo tempo, a Reitoria trata
em absoluto sigilo a intolerável ameaça do governo estadual de desapropriação
da Fazenda Experimental da Esalq em Itatinga, denunciada por blogue do jornal O Estado de S. Paulo em 7/8.
Urge que a Reitoria venha a público explicar-se sobre todas essas questões, e, se for o caso, desmentir as informações publicadas pela Folha de S. Paulo. Na hipótese de que sejam procedentes, porém, fique claro desde já que se trata de uma transgressão da maior gravidade, contra a qual lutaremos com determinação.
Urge que a Reitoria venha a público explicar-se sobre todas essas questões, e, se for o caso, desmentir as informações publicadas pela Folha de S. Paulo. Na hipótese de que sejam procedentes, porém, fique claro desde já que se trata de uma transgressão da maior gravidade, contra a qual lutaremos com determinação.
São
Paulo, 14/8/14
Diretoria da Adusp
Diretoria da Adusp
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