#SABESP
distribuirá água insegura?
#VolumeMorto
#Câncer #PSDB
#CUIDADO!
Tratamento inadequado do volume morto traz riscos;
entenda
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Fabiana Maranhão e Wellington Ramalhoso
Do UOL, em São Paulo
Do UOL, em São Paulo
Cuidado com o "volume morto"!
Alternativa para amenizar
a crise no abastecimento de água que atinge o Estado de São Paulo, o volume
morto traz riscos à saúde dos consumidores caso não seja tratado de forma
adequada, de acordo com especialistas ouvidos pelo UOL.
O volume morto é a água que fica no fundo das represas,
abaixo do nível de captação das comportas e que acumula sujeira, sedimentos e
até metais pesados. A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de
São Paulo) informa que o tratamento será o mesmo usado atualmente, "dentro
dos rígidos padrões de qualidade seguidos pela Sabesp".
A Sabesp pretende retirar a partir do dia 15 de maio 200
bilhões de litros de água do volume morto do Sistema Cantareira, que tem 400
bilhões de litros de reserva.
Há pouco mais de um mês começaram
a ser construídos canais e instaladas bombas para a retirada da água nas
represas Atibainha, em Nazaré Paulista, e Jaguari/Jacareí, em Bragança
Paulista. De acordo com a companhia, essa água será "suficiente" para abastecer a
região até setembro.
Muito cuidado com o "volume morto"!
Para Sílvia Regina Gobbo, professora de ecologia da
Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), o tratamento de água usado
atualmente não consegue resolver os problemas dos metais pesados que podem
estar acumulados no fundo dos reservatórios.
"O tratamento tradicional não elimina a contaminação
por metais pesados, que são provenientes de indústrias de celulose, tecidos,
tintas, solventes. Quando não fazem o tratamento adequado, liberam na água
metais como mercúrio, chumbo e cádmio", disse.
De acordo com Maria Aparecida Marin Morales, especialista
em toxicologia ambiental do campus Rio Claro da Unesp (Universidade Estadual
Paulista), o volume morto exige um tratamento "mais delicado, sensível e
com técnicas muito mais eficazes".
"Possivelmente, teria de se fazer um tratamento
terciário da água, que é mais eficiente porque tira todos os contaminantes que
estão na água, deixando-a mais isenta possível", disse.
Riscos à
saúde
Na opinião do médico clínico Paulo Olzon, professor da Escola Paulista
de Medicina da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), haverá sérios
riscos para a saúde do consumidor caso o tratamento não elimine os metais
pesados da água proveniente do volume morto.
O corpo humano, afirma Olzon, tem
dificuldade para eliminar os metais. "A tendência é os metais pesados se
depositarem nos tecidos do organismo". Eles se acumulam em pontos como os
rins, o fígado, o coração e o cérebro, e alteram as células e causam
inflamações crônicas.
Segundo ele, os metais pesados podem,
por exemplo, provocar insuficiência renal, desequilibrar o sistema nervoso
central, causar depressão ou aumentar a agressividade. E possuem "efeito
de massa" quando há a presença de mais de um no organismo. "Um
elemento aumenta a toxicidade do outro", diz Olzon.
Ainda de acordo com o clínico, há o
risco de os metais provocarem câncer, sobretudo no aparelho digestivo.
Danos ao meio
ambiente
No último dia 10, o superintendente de Regulação da ANA (Agência
Nacional de Águas), Rodrigo Flecha, demonstrou preocupação com os riscos ambientais que podem ser causados pelo uso do
volume morto.
Sílvia Regina Gobbo alerta que a utilização dessa água
pode provocar o esgotamento das bacias hidrográficas do Piracicaba, Capivari e
Jundiaí, já que as represas do Sistema Cantareira estão nas cabeceiras desses
rios.
Maria Aparecida Marin Morales chama a atenção para
mudanças que vão ocorrer no ecossistema dos reservatórios, que podem
comprometer o sistema e levar anos para ser recuperado.
"Na represa, existem organismos biodegradadores que
estão ali depurando, fazendo a limpeza do sistema, minimizando os impactos dos
poluentes. Se você tira [essa água], os impactos serão acentuados. E para
recuperar a qualidade e a quantidade desses organismos leva muitos anos. Não dá
nem para estimar", disse.
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