PT
comemora os 34 anos de fundação do partido
e afirma
que responderá a ataques
Parte do público no auditório Elis Regina
Com a referência “Sempre em frente. Sempre à frente”,
a comemoração de 34 anos de fundação do PT nesta segunda-feira, 10 de
fevereiro, marcou diferença com setores da oposição que já administraram o país.
Sinalizando para que os esforços sejam no sentido
de não deixar ocorrer o retorno de governos que atendiam apenas 1/3 da
população, e, por outro lado, uma reaproximação com as demandas da militância, na
direção de a legenda ser mais aguerrida no embate com essas mesmas forças
conservadoras.
Alexandre Padilha, Dilma Rousseff e Rui Falcão
Rui Falcão, presidente do PT, afirmou que os
ataques constantes praticados pela oposição e seus porta-vozes — menção a setores
da imprensa claramente identificados com os projetos oposicionistas — serão
respondidos, pois “o PT não nasceu para apanhar”.
Em relação ao STF, observou que os membros da mais
alta corte “não podem se comportar como torcida organizada”.
A “mídia de oposição”, segundo ele, promove
terrorismo psicológico objetivando pavimentar o caminho para o retorno de “velhas
oligarquias que se agitam com suas falsas alegorias”.
Além de atacar a “suposta novidade” representada
pelos adversários, ironizou se a proclamada “novidade” seria a prática de nepotismo
(nomeação de parentes em cargos públicos), alusão à distribuição de empregos a
familiares de Eduardo Campos (PSB-PE) e à corrupção dos trens (desvios de
recursos públicos no sistema de trens e metrô de São Paulo) dos governos
tucanos (PSDB). Chamou ainda de “carregamentos exóticos de helicópteros” a
cocaína “sem dono” apreendida pela Polícia Federal na aeronave de propriedade
do deputado Gustavo Perrela (SDD-MG).
Alexandre Padilha
Por sua vez, Alexandre Padilha, médico, ex-ministro
da Saúde e pré-candidato ao governo de São Paulo, diagnosticou a situação de São
Paulo sob governos tucanos comparando com uma peça publicitária que apresentava
“bichos sem bateria”: não inovam, não ousam, não têm energia. O mesmo problema de
exaustão ocorrendo no setor de educação: “As escolas do estado de São Paulo não
chegaram ao século XXI.”
Padilha e Lula
(Mensagem em vídeo, pois Lula está em Nova Iorque para
defender a imagem do Brasil da propaganda negativa realizada por
setores da imprensa alinhados à oposição)
Citando o setor metroferroviário, Padilha indagou sobre as
razões de o México ter iniciado a construção do Metrô no mesmo período de São
Paulo (início da década de 1970) e ter chegado a 200 km, enquanto São Paulo
ainda tem 70 km, quase três vezes menos.
Prefeito Fernando Haddad
Presidenta Dilma Rousseff
A presidenta Dilma Rousseff classificou de “mentirosos”
aqueles que apontam o fim do ciclo do partido no comando do Brasil. "Tal
afirmação é mais do que uma mentira, é uma agressão ao bom senso e à autoestima
dos brasileiros."
“Os partidários do fim do mundo não assimilaram o
processo de ascensão verificado nos últimos 11 anos.”
Acrescentou que os anunciantes do “fim do mundo” a
todo instante é que chegaram ao fim da linha.
"O fim do mundo chegou, sim, mas chegou para
eles e isso faz muito tempo", afirmou Dilma.
Como exemplo dos avanços instaurados em governos
petistas, relatou a redução de 58% da mortalidade causada pela desnutrição.
Sobre o Mais
Médicos, ressaltou ser um programa consagrado junto às camadas da
população, apesar dos críticos e de suas campanhas para desacreditá-lo.
Presidenta Dilma Rousseff
Mostrando disposição para os desafios do processo
eleitoral em conjunto com suas responsabilidades como governante, a presidenta enfatizou
que “o PT é um persistente e semeador de oportunidades e do futuro” e que este “é
garantido pelo trabalho e a possibilidade de criar”.
Pelo quadro que se configura, a disputa de 2014
promete ser bastante emocionante.
Resta saber se questões cruciais como imposto sobre
grandes fortunas, lei de meios de comunicação, reformas urbana e tributária e
outras serão debatidas e implementadas.
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Unidos e ave de rapina. E vice-versa.
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